Muitas vezes a gente escuta:
“Quero gravar um EP.”
“Estou produzindo um EP.”
“Comprei um EP da minha banda favorita.”
Mas, afinal, o que significa a sigla EP mesmo? Qual a origem da palavra EP?
A sigla “EP” vem do termo em inglês “extended play” e significa uma obra musical que contém mais músicas do que um “single”. Daí o termo “extended”, indicando que o EP é um “single” estendido, com mais faixas. Normalmente possuem de 4 a 6 faixas, posicionando-se como um intermediário entre um “single” e um álbum (que, em geral, possui de 10 a 12 faixas).
O EP surgiu entre os anos 50 e 60, como uma compilação de músicas ou uma amostra de um álbum lançado em LP. Mesmo após o surgimento do CD em 1982, o conceito de EP tem se mantido.
Um artista pode optar pela produção de um EP por vários motivos. Pode ser visto como uma prévia do seu próximo álbum, ou como um item promocional a ser distribuído para a mídia. O EP pode servir também para lançamento de novos artistas e bandas que desejam testar a repercussão do seu trabalho antes de partir para um álbum. A questão financeira também pode ser um motivo para a escolha do EP, uma vez que o seu custo é menor em relação ao de um CD.
Hoje o artista conta com várias opções de produção: CD, EP, “single”. Cabe ao artista escolher dentre as suas possibilidades, objetivos e concepção musical qual o formato que mais se adequa ao seu momento artístico e pessoal.
O mais importante em tudo isso é expressar-se e compartilhar com o público aquilo que pensa, que gosta, que sente e que lhe faz realizar-se como artista. Ou seja, o que vale mesmo é “soltar o som”.