O caminho percorrido por Larissa de Macedo Machado até se tornar Anitta foi árduo, marcado por muita resiliência e a certeza de que com o seu talento e suas habilidades, ela iria longe.
Hoje, conhecida internacionalmente como Anitta, a artista brasileira mais famosa do mundo na atualidade completa 30 anos. Da vida simples em Honório Gurgel, na periferia do Rio de Janeiro, à dona de mansões em áreas nobres, ela sabe que virou uma estrela dentro e fora do Brasil.
Mas nem sempre foi assim. O começo Larissa de Macedo Machado nasceu em 30 de março de 1993. Seu primeiro contato com a música foi aos 8 anos, em um coral de uma igreja católica, no bairro em que morava, na zona norte carioca.
Aos 16 anos, Larissa concluiu o Ensino Médio Técnico em Administração e conseguiu uma vaga para estagiar na mineradora Vale do Rio Doce. Paralelo às atividades escolares, aquela jovem visionária, e uma típica ariana de personalidade forte, deu seus primeiros passos para a fama: começou a postar vídeos no YouTube.
Àquela altura, a plataforma de streaming começava a bombar mundialmente e era a principal responsável por revelar astros da música, como o canadense Justin Bieber, por exemplo. No Brasil, a plataforma foi a porta de entrada para MC Anitta se tornar uma estrela do funk.
Furacão 2000
Graças aos seus vídeos no YouTube, ela foi convidada pelo produtor Batutinha para integrar o grupo de funk Furacão 2000, em que se apresentava com outros MCs. Influenciada pela minissérie Presença de Anitta (2001- Globo), Larissa adotou o nome artístico de Anitta, à época com o prefixo MC.
Como a maioria daqueles que sonham em construir uma carreira artística, MC Anitta não apenas aceitou o convite, como assinou um longo contrato. Porém, em 2012, dois anos após aderir ao Furacão, e três anos antes do fim de seu contrato, ela deixou o grupo para seguir carreira solo, tendo como empresária Kamilla Fialho, que havia lançado nomes como Valesca Popozuda e Naldo Benny.
O preço para deixar a Furacão 2000 foi uma multa de R$ 260 mil por quebra de contrato. Em uma nova fase na carreira, Anitta tirou o MC de sua alcunha, e diversificou seu estilo musical: em vez de focar exclusivamente no funk, passou a flertar com o pop, o R&B e o reggaeton.
Início da carreira solo
"Meiga e Abusada", seu primeiro clipe solo, foi o chamariz para que a gravadora Warner Music apostasse suas fichas naquela jovem artista em ascensão — embora hoje em dia a relação entre ela e a gravadora esteja bastante estremecida, "alicerçada" apenas por questões meramente contratuais.
Em 2013, Anitta lançou seu primeiro álbum individual, encabeçado pelo hit "Show das Poderosas", que evidenciou as habilidades vocais e de dança da artista. Com uma pegada pop/funk, com muita coreografia, ela pavimentou o caminho para conquistar uma legião de fãs, sobretudo na comunidade LGBTQIA+.
O sucesso em âmbito nacional definitivamente não demorou. No ano seguinte, 2014, ela lançou o segundo álbum, "Ritmo Perfeito", e iniciou parcerias de sucesso com outros nomes famosos da música brasileira: Projota, Simone e Simaria, Nego do Borel, Caetano Veloso, entre outros. Em seguida, deu os primeiros indícios do desejo de se lançar internacionalmente graças ao mega hit "Sua Cara", parceria com Pabllo Vittar e Major Lazer.
Qual o segredo de Anitta?
A resposta para essa pergunta poderia se resumir ao talento inerente a ela mesma. Porém, é ao mesmo tempo simplória demais. A verdade é que Anitta sempre teve metas e objetivos para serem conquistados. Principalmente, ela sabia quais eram suas pretensões e, sobretudo, qual o seu público, constituído majoritariamente por jovens LGBTQIA+, apaixonados por divas pop e extremamente fiéis às suas divas.
Consolidada no Brasil, ela passou a mirar no mercado internacional com a garantia que teria o suporte dos fãs brasileiros. Porém, em mais um indício de sua inteligência e visão de mercado, antes de querer meter a cara no cobiçado mercado norte-americano, ela focou nos países vizinhos: em vez de correr para cantar em inglês, optou pelo espanhol.
Essa foi mais uma cartada que se provou certeira. Embora seja o maior país da América Latina, o Brasil é o único dentre os membros do bloco que fala português, quando o idioma predominante é o espanhol.
Parcerias
Com o colombiano J Balvin, a brasileira lançou em 2016 a canção "Ginza". Naquele mesmo ano, anunciou nova parceria com outro artista colombiano, Maluma, agora com o hit "Sim ou Não", que dominou as paradas e foi música certa nas baladas por muito tempo.
Em 2017, Anitta ensaiou sua primeira tentativa de fazer sucesso nos EUA, na controversa parceria com a rapper Iggy Azalea, em "Switch". Após a tentativa infrutífera, ela reprogramou a rota e voltou a apostar nas parcerias com artistas latinos.
O projeto CheckMate, de 2017, foi também um divisor de águas em sua carreira internacional por explorar diversos hits, além do funk e do pop. "Vai Malandra" é, inquestionavelmente, um de seus maiores sucessos. Mas o projeto trouxe também "Dowtown", "Will I See You" e "Is That For Me".
Dois anos depois, em 2019, Anitta lançou o "Kisses", com mais parcerias internacionais, agora cada vez mais próximo do sucesso no mercado norte-americano. O álbum trouxe nomes como o rapper Snoop Dog, Becky G e Alesso.
Porém, foi com "Envolver", carro-chefe de "Versions of Me" (2022), que Anitta assumiu de vez o status de estrela internacional. A canção foi um dos maiores virais do ano passado nas plataformas digitais, sobretudo no TikTok, graças a sua coreografia sensual, criada pela própria Anitta, que se tornou uma espécie de desafio nas redes, replicada por diversos famosos e anônimos. Com a reprodução massiva, a bateu recordes e atingiu o topo do Spotify global.
O sucesso meteórico proporcionado por "Envolver" consolidou Anitta como uma voz potente no Brasil, nos Estados Unidos e em diversos outros países. A brasileira se tornou uma presença em programas das TVs estadunidenses e europeias. Importante não esquecer que ela também ter parcerias com Madonna e Cardi B.
De Honório Gurgel para o mundo... e para os maiores festivais do planeta
Paralelo às parcerias com artistas latino-americanos, Anitta também deu um passo importante para o mercado internacional quando subiu ao palco do Rock in Rio em 2018, vestida com figurino de Carmen Miranda.
Quatro anos depois, Anitta retornou ao Rock in Rio Lisboa em 2022 como uma das atrações principais — o dia de sua apresentação foi o único do festival que esgotou todos os ingressos. Sua performance foi a mais assistida na TV portuguesa, deixando para trás nomes como Post Malone e Jason Derulo.
Em abril do ano passado, Anitta também foi destaque no Coachella, principal festival pop dos EUA. Em seguida, excursionou sua primeira turnê pela Europa, se apresentou para mais de 50 mil pessoas na França, onde ganhou um certificado de diamante.
Girl From Rio... Girl From the World Com tamanho sucesso, a imprensa mundial se rendeu ao fenômeno Anitta. O New York Times traçou um perfil da artista brasileira, desde o início de sua carreira em bailes funks até a fama internacional. O NYT questionou em seu título se "uma estrela pop brasileira pode quebrar o mercado dos EUA?", e trazia a resposta da própria Anitta, com um sonoro "sim".
Também em 2022, Anitta foi destaque na cobiçada lista "Forbes 30 Under 30 North America 2023". A brasileira foi elencada ao lado de outros artistas com menos de 30 anos que se destacaram no decorrer daquele ano. A publicação destacou que o álbum "Versions of Me" foi um sucesso, vencedor de um VMA e com dezenas de milhões de reproduções no streaming, além, claro, de sua indicação ao Grammy de Artista Revelação. Já a Rolling Stone EUA destacou sua trajetória referindo-se a brasileira como uma autêntica "diva do pop" e "femme fatale".
A Vogue já se referiu à Anitta como uma das pessoas mais influentes e criativas do mundo, e destacou o fato de ela ser uma artista empoderada. No MTV EMA 2020, a cantora foi chamada de "a maior estrela do Brasil".
Prêmios
Haja espaços para tantos troféus abocanhados por Anitta ao longo de mais de uma década de carreira. Sejam brasileiros ou internacionais, ela acumula mais de 200 prêmios conquistados.
Só em troféus EMAs, concedidos pela MTV Europa, ela conquistou seis, sendo cinco como "melhor artista brasileiro", e um como "melhor artista latino". Anitta foi a primeira brasileira a vencer o VMA, da MTV EUA, na categoria "Melhor Música Latina". O feito, claro, foi graças a "Envolver". Ela também já saiu vitoriosa em diversas ocasiões do Prêmio Multishow, o principal da música brasileira.
Anitta já foi indicada várias vezes ao Grammy Latino e uma vez ao Grammy.
Marca e fortuna
Anitta não se tornou apenas uma artista, mas também uma "marca" que atrai as principais empresas de diferentes ramos, que anseiam por tê-la como garota-propaganda. Atualmente, ela é a cara de uma grande marca de cervejaria, de um banco, de uma empresa de telefonia, de marcas de roupa, entre tantos outros.
O resultado de tudo isso pode ser simplificado em números: para além dos prêmios e das conquistas, também o das finanças. Segundo a Forbes, Anitta tem uma fortuna avaliada em cerca de R$ 550 milhões. A quantia vultosa é proveniente dos shows e, claro, das diversas empresas que fecham pacotes de publicidade por confiarem em seu potencial nos palcos, na imprensa e, claro, nas plataformas.
Vale destacar que, além de conquistar o mundo da música, Anitta agora investirá também nas artes cênicas. A artista está confirmada na sétima temporada de Elite (Netflix).
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