A cantora Perlla, de 35 anos, usou as redes sociais para falar sobre seu casamento com Patrick Abrahão, de 26, preso em Bangu, em outubro de 2022, na operação La Casa de Papel. No desabafo, ela revelou que os dois não estão mais juntos, mesmo ele já estando em liberdade, e ainda revelou os traumas causados pelas visitas à penitenciária.

“Saindo com a mão vazia e reconstruindo uma nova história. Ouvi que já estava chegando aos 40 com conotação de velha, tenho saúde! Estou aqui de pé, com saúde e em paz. E no final é tudo ‘ex da Perlla’. Ex e dou palco. Agora vai. Ah se vai!”, iniciou em uma sequência de vídeos.


A artista aproveitou o momento para contar que levava comida na prisão para Patrick: “Como esposa, se não fizer, é mau-caratismo. E esse não é o meu coração. Sou uma pessoa que se estiver contigo, visto a camisa real. Mas vamos seguir. O que eu mais quero é voltar a fazer as coisas que amo, minha música e me esquecer das coisas que para trás ficam.”

Segundo Perlla, não foram momentos fáceis para o relacionamento, principalmente durante a prisão de dez meses do marido. “Quase um ano indo visitar, levando comidinha. Saía às cinco da manhã e entrava quase meio-dia para sair quatro horas da tarde. Toda quarta-feira andava um quilômetro. Fiquei andando por quase um ano, entrando e saindo a pé... Vim de comunidade, mas minha mãe nunca precisou pisar em um Bangu (prisão) como eu pisei. Pisei com muito carinho, como companheira e amiga. Fiz de coração”, desabafou.

Traumas

Na oportunidade, a cantora, que fez sucesso na primeira década dos anos 2000, relatou que ainda escuta gritos e vozes do presídio de Bangu e precisa usar, até hoje, um acessório para tapar os ouvidos.


“Boto esse protetorzinho porque, infelizmente, a gente evita gritos. Escuto vozes o tempo inteiro. E não são vozes. São ritos bem familiares com relação aos sustos e contratempos...”

Perlla também contou que precisou investir em medicamentos para reduzir a ansiedade e a tensão. “Espero, em nome de Jesus, que eu pare em breve. Estou desde o dia 18 sem tomar remédios para poder me desvincular disso. Hoje, tenho que me desprender de quatro remédios. Não é tão fácil. Dois anos que se passaram e preciso que as coisas passem 100%. Existem traumas e danos irreparáveis”, frisou.


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