Durante a Micareta da San, em São Paulo, Claudia Leitte causou alvoroço ao se declarar ao público LGBTQIAPN+. A apresentação, marcada por muita festa, acabou ganhando outro destaque após a fala inesperada da cantora.
Em pleno Mês do Orgulho, ela soltou: “Muito gay, muito gay, a evangê [evangélica] aqui adora um viado”. A frase, dita de forma descontraída, arrancou aplausos e vaias da plateia, deixando o clima do evento dividido.
A cantora, que já assumiu sua fé evangélica publicamente, surpreendeu com o tom da declaração. Embora tenha recebido o carinho de parte dos fãs, a fala gerou controvérsia ao chegar nas redes sociais. O vídeo, compartilhado por páginas e perfis de entretenimento, repercutiu rapidamente e expôs diferentes interpretações sobre a postura da artista no palco.
Assim que o conteúdo viralizou, comentários de apoio e críticas surgiram. Alguns usuários elogiaram a presença de Claudia em um evento voltado para o público LGBTQIAPN+, enquanto outros resgataram falas antigas atribuídas a ela e apontaram contradições.
Internautas reagem e cobram coerência de Claudia Leitte
Logo após a apresentação, as redes se tornaram palco de debates acalorados. Uma internauta lembrou: “Não era ela que falava que Deus a livrasse de ter um filho gay, por que ela é cristã?” A seguidora ainda questionou a sinceridade do discurso: “Você não ama, você tolera quando convém… quando dá engajamento”.
Outra usuária reforçou a crítica e foi direta ao citar o comportamento oportunista de celebridades. “Quem adora um viado é quem defende o ano todo, não só quando convém.”
A frase trouxe à tona o conceito de pink money, muito discutido nesse período. A expressão define a prática de artistas que abraçam a causa LGBTQIAPN+ apenas em junho, buscando engajamento ou exposição na mídia.
Entre elogios e ataques, a fala de Claudia reacendeu o debate sobre autenticidade, religião e marketing de causa. O público, atento, cobrou coerência e deixou claro que, para além da representatividade no palco, o posicionamento fora dele também importa.