Na segunda-feira, 11 de agosto, um vídeo com o bispo Eduardo Costa caminhando próximo a um bar em Goiânia, usando calcinha e peruca loira, se espalhou rapidamente pelas redes. As imagens, enviadas a uma página local por uma seguidora, acenderam uma onda de comentários.

A denunciante acusou o religioso de “usar o nome de Deus para ganhar dinheiro” e afirmou que ele costuma permanecer na porta de bares da região.

Nos comentários, internautas disseram reconhecer o bispo e relataram episódios semelhantes. Um deles afirmou ter presenciado um episódio polêmico envolvendo a ex-esposa do líder religioso:

“Na época, eu trabalhava para ele. A esposa dele, que hoje é ex, pegou ele de vestidinho vermelho perto dos motéis. Foi o maior barraco. Eu vi tudo”, destacou o internauta.

Justificativa e acusação de chantagem

Com a repercussão, Eduardo Costa gravou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para explicar a cena. Ele então alegou que vestiu peruca e short “para fazer uma investigação pessoal sobre uma situação pessoal”.

O bispo disse ter se disfarçado para localizar um endereço e que acabou sendo filmado sem saber.

Em seguida Eduardo Costa destacou que a pessoa responsável pelas imagens tentou extorqui-lo, pedindo dinheiro até o meio-dia de segunda, 11 de agosto, para não divulgar o vídeo.

Por fim, ele afirmou que não aceitou pagar e que sua esposa estava ciente da investigação, embora não soubesse de todos os detalhes.

O bispo então classificou o episódio como “tentativa de constrangimento ilegal e uso indevido de imagem”, mas não revelou se procurou a polícia ou abriu processo contra quem divulgou o conteúdo.

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