O cantor e compositor Michael Bolton, de 72 anos, falou pela primeira vez publicamente sobre o diagnóstico de glioblastoma, um tipo agressivo de câncer no cérebro, revelando detalhes do tratamento e como a doença transformou sua perspectiva de vida.

Em entrevista à revista People, o artista disse que agora prefere passar o tempo em casa, ao lado das filhas e dos netos, e que realiza ressonâncias magnéticas a cada dois meses para monitorar uma possível recorrência do tumor.

Diagnosticado em dezembro de 2023, Bolton foi submetido a uma cirurgia de emergência para retirada do tumor cerebral, mas precisou passar por um segundo procedimento no mês seguinte devido a uma infecção. Desde então, ele concluiu ciclos de quimioterapia e radioterapia, finalizados em outubro.

Apesar de ter optado por não receber um prognóstico médico detalhado, o cantor mantém uma atitude resiliente. “Sempre que você se encontra em algum tipo de posição desafiadora, saber que não está sozinho já é algo grandioso”, afirmou. “Sucumbir ao desafio não é uma opção. Você é arrastado rapidamente para um duelo. É assim que descobrimos do que somos feitos.”

Hoje, Bolton convive com sintomas como perda de memória recente, dificuldades de fala e mobilidade. Segundo o National Institutes of Health (NIH), o glioblastoma tem um índice de reincidência de 90%, com taxa de sobrevivência geralmente baixa.


Diante da gravidade da doença, o artista conta que passou a repensar o conceito de legado. Antes focado na carreira, ele agora enxerga sua missão de vida de forma mais íntima. “Como posso dar coisas que possam levar adiante? Lições de vida, amor, qualquer tipo de validação. Uma nova luz se acendeu com questões como: ‘Estou fazendo o melhor que posso com meu tempo?’”

O relato comovente de Bolton destaca não apenas sua luta pessoal contra o câncer, mas também uma reflexão profunda sobre o que realmente importa na vida.


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(msn)

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